Profissionais capacitados e certificados.

Aqui terá uma ideia do Profissional Intérprete de Libras.


Com o objetivo da inclusão dos sujeitos surdos, o intérprete de língua brasileira de sinais passa a ser fundamental. E a demanda de profissionais em Libras[1] causam um impacto muito grande na presença do mesmo em situações de interação social.

Diante dos problemas de comunicação enfrentados pelo sujeito usuário da língua brasileira de sinais, quanto à necessidade de intérpretes que medeiem sua comunicação com os ouvintes em diferentes situações sociais, percebemos a alteração do status dessa profissão no contexto social ao longo da história. Assim, a criação da Lei de Libras a partir de 2002, regulamentada em 2005[2] advoga para que esse profissional exerça o papel de mediador nas interações linguísticas e sociais desse sujeito surdo.

 

[1] LIBRAS – Sigla de Língua Brasileira de Sinais, segundo a Lei 10.436/02.  

 

[2] A Lei 10.436 foi assinada em 24 de abril de 2002 e a regulamentação se deu pelo Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005.

 

SINTRA


Cesar Cunha e Fernanda Nogueira são afiliados ao SINTRA - Sindicato Nacional de Tradutores. Acessem o link http://www.sintra.org.br/site/index.php?p=c&pag=trad

No Brasil, apenas 07 profissionais (em 2020) são reconhecidos e afiliados pelo SINTRA para realizar tradução e interpretação dos pares linguísticos Português e Libras.

A Empresa Cæsarlibras Cursos Técnicos e Gerenciais Ltda. tem Profissionais que seguem o Código de Ética e Postura Profissional dos Tradutores e Intérpretes de Libras/Português

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Código de Ética dos Intérpretes de Língua de Sinais


Como código de conduta e ética norteador acesse https://drive.google.com/file/d/0B7ZxCOYQ0QJmTUdtZ2xIZHlqQ1U/view

Postura Profissional


A atitude do intérprete no cuidado de si, cuidando dos outros, assume uma postura ética (êthos), que não está relacionado ao habitual, à rotina, ao comportamento, mas a um modo de ser quanto a uma natureza (espontânea, sem empenho ou sem esforço), um empenho organizado do dizer e pensar.  É a capacidade de um sujeito governar a sua vida sem se sujeitar a outro governo.  Essa mesma atitude faz com que o intérprete tenha a coragem de mostrar pelas suas práticas, possibilidades, verdades.

Diante de suas práticas, atuando eticamente (éthos) como intérprete, subjetivado que está incluindo outros, ele não se vê como um dispositivo que perpetua o discurso do Estado que cria subjetividades.  Como intelectual específico, o seu êthos, segundo Foucault (1994), no sentido de “crítica permanente de nosso ser histórico”[1], pode ser entendido como atitude na constituição do êthos do sujeito.

O intérprete como intelectual específico fala com sinceridade e franqueza porque o que diz, está de acordo com o que pensa, e o que faz está em harmonia com o que vive. Ao enunciar algo, sua verdade, prova sua coragem da verdade. Falar o que pensa, pois faz o que vive, confrontar a opinião, resistir à opinião do senso comum e às decisões da maioria, faz desse intelectual um parrhesiasta.

Não é falar por acreditar ser o detentor e portador de uma verdade, sendo a consciência da sociedade. Não é falar por questionar, por não aceitar o que é postulado ou apresentado retoricamente. Não é a crítica pela crítica.  Antes é o sujeito que, por sua atitude, fala uma verdade que já é o seu modo de vida, alguém que se define pela resistência corajosa diante de discursos e práticas da política institucional.  Ele busca cuidar de si e dos outros e indiretamente da cidade.

O intérprete de libras parrhesiasta que é conhecedor das práticas que definem a educação de surdos na perspectiva da inclusão, já tendo uma atitude ética (éthos), irá interrogar tais práticas, problematizar, pensar, cuidar de si, assumir uma postura diante do governo dos outros. Com uma atitude, resistir à opinião do senso comum, viver o que pensa como verdade.  Com essa ética (êthos) de cuidar de si e dos outros indiretamente cuidará da cidade por ser aquele que com coragem evidenciou sua verdade e contribuiu no presente para a existência de outras possibilidades na educação dos surdos.

 

[1] FOUCAULT, Michel. Estratégia, Poder-Saber. Col. Ditos e Escritos IV. Paris: Gallimard, 1994d.